Informações técnicas Pladur® - Área especializada
Na Pladur®, comprometemo-nos a conceber e promover soluções construtivas naturais e sustentáveis à base de gesso natural para criar espaços interiores confortáveis e seguros. Imaginamos soluções construtivas flexíveis que proporcionam bem-estar e liberdade, controlando os elementos que nos rodeiam para melhorar o nosso bem-estar.
Aqui encontrará artigos, publicações e conselhos dos nossos especialistas Pladur(r) sobre produtos e sistemas com informação técnica para o ajudar a dar forma ao seu projeto. Abordamos tópicos como a construção, saúde e eficiência energética em edifícios. Encontrará também uma compilação das perguntas técnicas mais frequentes recebidas pelo nosso serviço técnico e as respetivas respostas. Tratamos ainda de tópicos como a instalação de placas de gesso laminado, prevenção de incêndios, melhoria acústica ou questões de saúde e sustentabilidade.
Artigos dos especialistas Pladur®
- Tabiques Pladur
Perguntas frecuentes técnicas
Na nossa documentação encontrará os dados RA e RA, tr que representam o isolamento acústico do sistema contra o ruído rosa e o ruído de tráfego, respetivamente. O ruído rosa representa o ruído aéreo emitido por uma fonte sonora ao medir o isolamento entre espaços. É utilizado quando a fonte sonora exata não é conhecida, como é o caso no interior de edifícios.
O ruído de tráfego mais comum em baixas frequências é o ruído emitido pelo tráfego, utilizado para estudos de isolamento de fachadas.
O isolamento acústico consiste na redução da transmissão do som entre espaços e o acondicionamento acústico na redução da energia sonora refletida, diminuindo assim o tempo de reverberação no espaço.
Para proporcionar um maior isolamento acústico, é necessário um sistema Pladur® com placa contínua e lã mineral no plenum ou caixa de ar para impedir ao máximo a possível a transferência acústica entre diferentes áreas. Desta forma, reduziremos a transmissão acústica graças à dissipação da energia.
Para proporcionar acondicionamento acústico, é necessário que as placas do teto tenham perfurações que permitam a passagem da onda acústica e, mediante a sua atenuação através do véu e da lã mineral no plenum, a energia refletida seja menor e, portanto, os tempos de reverberação sejam reduzidos.
A reação ao fogo é uma característica a nível do produto, que define o comportamento de um material em termos da sua contribuição para o desenvolvimento do fogo. A sua classificação é definida pela norma “EN 13501-1, Classificação de acordo com o desempenho ao fogo de produtos de construção e elementos para a edificação, Parte 1: Classificação com base em dados de ensaios de reação ao fogo”.
A resistência ao fogo é uma característica ao nível do sistema construtivo completo (divisória, teto, ...) composto por placas, montantes, fita de juntas... É definida como a capacidade de manter durante um determinado período de tempo a função portante que lhe é exigida, bem como a integridade e o isolamento térmico nos termos especificados no ensaio normalizado correspondente.
As diferentes características mencionadas de desempenho contra o fogo são:
- R: Capacidade portante, é o tempo durante o qual o elemento mantém a sua resistência mecânica.
- E: Integridade, o tempo durante o qual o elemento impede a passagem das chamas e a produção de gases quentes no lado não exposto ao fogo.
- I: Isolamento é o tempo durante o qual o elemento cumpre a sua função como isolante térmico, de modo que não ocorram temperaturas excessivamente elevadas no lado não exposto ao fogo.
“REI” não é o mesmo que “R” e “EI”:
- “R” é o tempo em que os elementos estruturais são capazes de manter a sua função.
- “E” é o tempo durante o qual o elemento de compartimentação é capaz de manter a sua integridade como barreira à passagem do fogo.
- “I” é o tempo durante o qual o elemento de compartimentação é capaz de manter o seu isolamento térmico contra o aumento da temperatura.
Dependendo do tipo de elemento construtivo, de acordo com a DB-SI do CTE, poderão ser exigidas diferentes classificações.
- Aos elementos de compartimentação, tais como paredes ou tetos, é exigida uma resistência ao fogo “EI”.
- Aos elementos portantes, tais como pilares e vigas, é exigida uma resistência ao fogo “R”.
- Aos elementos que reúnem ambas as características, portante e de compartimentação, tais como lajes ou paredes de suporte, é exigida uma resistência ao fogo “REI”.
A Pladur® fornece sistemas que garantem as seguintes resistências ao fogo:
- “EI”: Revestimentos, Divisórias, Tetos e Franjas
- “R”: Proteção de estruturas metálicas (pilares e vigas)
Deverão ser utilizados todos os produtos Pladur® uma vez que dispõem de ensaios que caracterizam o desempenho do sistema (resistência ao fogo, isolamento acústico, altura máxima...).
Os elementos Pladur® utilizados são placas, montantes, canais, pastas e fitas para juntas, junta estanque, parafusos…
O objetivo do tratamento das juntas é garantir as uniões e o correto acabamento das placas entre si ou entre estas e outros elementos da obra.
Apenas podemos garantir o desempenho do tratamento das juntas e um acabamento adequado mediante a utilização combinada dos produtos Pladur®.
Existem tres processos de tratamento de juntas, com e sem fita. Em ambos os casos a utilização de uma pasta de juntas é obrigatória:
Com fita de juntas. Usando uma pasta de juntas Pladur® de secagem rápida ou de secagem. É necessária para:
- O tratamento de juntas entre placas com bordo afinado (BA), no sentido longitudinal da placa, ou bordo quadrado (BC) no sentido transversal da placa.
- O tratamento de cantos (esquina interior) entre os sistemas Pladur®.
- Encontro com outros materiais
Com fita guardavivos para o tratamento de cantos (esquina exterior) entre sistemas Pladur®. Usando uma pasta de juntas Pladur® de secagem rápida ou de secagem.
Sem fita para tratamento de juntas dos sistemas com placas Pladur® FON+ com bordo em V (BV). Usando a pasta Pladur® TL.
De acordo com a norma UNE 102043 que define a montagem dos sistemas construtivos com placa de gesso laminado, o termo “acabamento” refere-se aos trabalhos de tratamento de juntas e de reboco efetuados nas placas de gesso laminado pelo instalador antes da sua decoração. O termo “decoração” inclui os diferentes tipos de acabamentos que podem ser aplicados tais como tintas, revestimentos, vernizes, papel de parede, azulejos, etc.
Em função do grau de planeza requerido, do tipo de luz e da sua incidência sobre a face a tratar, o tipo de acabamento deve ser planeado tendo em conta os materiais a utilizar, as tolerâncias dimensionais que têm e as dificuldades da sua aplicação.
São definidos quatro níveis de qualidade para os acabamentos de placas de gesso laminado:
- Q1: Acabamento básico para superfícies com requisitos decorativos mínimos.
- Q2: Assegura uma transição contínua sobre toda a superfície, sem marcas visíveis de trabalho ou imperfeições, lixando as áreas preenchidas se necessário. Adequado para acabamentos de textura média ou grossa. Em geral termina com uma granulometria superior a 1mm.
- Q3: Adequado para acabamentos decorativos que requerem um acabamento de qualidade superior ao Q2, tais como tintas e revestimentos com uma estrutura fina, com tamanhos de partículas inferiores a 1mm.
- Q4:É o acabamento ótimo, de máxima qualidade, que minimiza a possibilidade de contrastes na superfície e nas juntas. É particularmente adequado para revestimentos lisos ou brilhantes, vernizes ou revestimentos de brilho médio e estuque ou outras técnicas de reboco liso.
Em divisórias instaladas em zonas húmidas, tais como casas de banho e cozinhas, é necessário utilizar placas de gesso laminado do tipo H1 com reduzida capacidade de absorção de água. Como solução dispomos das placas Pladur® H1, OMNIA e MAGNA H1.
No caso de paredes simples, com uma única placa, esta deve ter pelo menos 15 mm de espessura e os montantes da estrutura devem ser modulados a 400 mm.
Em zonas propicias a impactos, tais como corredores em edifícios coletivos ou salas de aula, por exemplo, têm de ser instaladas placas de gesso laminado do tipo I, com maior dureza superficial. Para este efeito são adequadas as placas Pladur® I, OMNIA, SOLIDTEX, MAGNA e MAGNA H1.
Os sistemas Pladur® devem ser finalizados no encontro com outros elementos construtivos, realizando o tratamento de juntas com fita e pasta de juntas.
Deve ser dada especial atenção aos encontros onde o material em contacto com as placas Pladur® é muito absorvente ou onde a aderência do tratamento das juntas não pode ser garantida, como pode suceder em determinados rebocos de gesso.
Nestes casos, será necessário aplicar um primário adequado aos elementos construtivos alheios aos componentes Pladur® antes do tratamento de juntas.
Desta forma é assegurado que não haverá problemas futuros com as fitas de juntas que se poderão soltar devido à falta de aderência. Se este primário não for aplicado, quando a junta for humedecida, como acontece no processo de pintura do revestimento, podem aparecer bolsas de ar e, posteriormente, a fita pode soltar-se devido à ação do peso da pasta e da tinta.
Para realizar um revestimento de parede sobre o qual um recuperador de calor é instalado:
- Deve ter-se em conta que a estrutura do revestimento não deve estar em contacto com o perímetro do recuperador, deixando um espaçamento de pelo menos 10mm entre esta e o recuperador.
- Recomenda-se que a lã mineral, especialmente concebida para o efeito, seja colocada dentro da estrutura.
- Ao instalar as placas, deve-se assegurar que as juntas das placas não coincidam com as das camadas interiores e, tal como a estrutura, a placa não deve estar em contacto com o recuperador de calor.
- Ao deixar espaço entre o recuperador e o revestimento, evitamos que a dilatação do recuperador crie uma possível patologia no revestimento.
- Uma vez terminado o revestimento, a junta entre o recuperador e o revestimento é vedada com selante acrílico ou equivalente. Este selante deve ser coberto com o acabamento final em torno do perímetro do recuperador.
É também necessário criar uma entrada de ar na parte inferior do revestimento e uma saída de ar quente na parte superior. É obrigatório permitir a circulação de ar na câmara de modo a fornecer ao espaço ar quente adicional e evitar possíveis fissuras no revestimento devido ao sobreaquecimento do ar interior.
Para maior segurança recomendamos a utilização de placas Pladur® F ou OMNIA que apresentam maior resistência ao fogo que as placas standard
As divisórias Pladur® são calculadas e concebidas para serem fixadas na parte superior e inferior a elementos resistentes que absorvem as forças que lhes são transmitidas. A altura máxima das paredes divisórias é calculada de acordo com a norma UNE 102043 (Montagem de sistemas construtivos com placa de gesso laminado), que considera uma pressão horizontal de 0,2kN/m2 e uma flecha máxima de 5mm.
As cargas em unidades verticais podem ser de dois tipos: rasantes e excêntricas.
As cargas rasantes são aquelas que transmitem cargas de cisalhamento, ou seja, aquelas que sujeitam a parede a uma pressão descendente. São produzidas por objetos que se prendem à parede sem sobressair excessivamente da mesma.
As excêntricas são aquelas que, para além das cargas de cisalhamento, puxam a parede para fora transmitindo cargas de tração e produzindo forças de “braço de alavanca”, que são mais difíceis de absorver.
Nos sistemas verticais Pladur® (divisórias e revestimentos), é possível pendurar uma carga rasante e pontual até 30kg sem necessidade de reforço mecânico.
Cargas Pontuais até 15kg (Ligeiras):
- No caso de elementos fixos deste peso, tais como quadros, pequenos espelhos, apliques, etc., podem ser fixados diretamente à placa por meio de ganchos de fixação para quadros, escápulas de plástico standard ou semelhantes, cavilhas de plástico tipo tulipa e cavilhas autoperfurantes (para placas com espessura igual ou superior a 18mm e divisórias constituídas por duas ou mais placas).
- Se a carga for móvel, tais como pequenas prateleiras, pequenos elementos auxiliares em casas de banho e cozinhas, etc., devem ser utilizadas fixações metálicas do tipo guarda-chuva, fixações dobráveis ou de nó, abraçadeiras, etc., de modo que as fixações “abracem” sempre firmemente a placa e a carga não produza vibrações que possam deformar a perfuração feita na placa.
Cargas pontuais de 15kg a 30kg (Médias):
- Podem ser fixadas diretamente às placas, sempre por meio de fixações do tipo “guarda-chuva”, “dobrável”, “grampo”, “basculante”, etc., deixando um espaçamento mínimo de 40 cm entre cada ponto de fixação.
Cargas pontuais superiores a 30kg (Pesadas):
- Tanto em divisórias como em revestimentos autoportantes, devem ser fixadas a um reforço a ser incorporado na unidade que distribui a carga para os perfis.
- Em geral, este tipo de cargas, como acima mencionado, deve ser incorporado durante a montagem, caso contrário, devem ser realizados os trabalhos necessários na unidade de modo a incorporá-la no reforço.
Para os tetos Pladur® a carga máxima admissível é de 10kg/m2 aplicada a toda a superfície. Para cargas pontuais, devem ser seguidas as seguintes recomendações:
- Podem ser fixados até 3kg por ponto a uma placa com uma distância mínima entre fixações de 40cm. Tipo de fixação: basculante, mola, guarda-chuva...
- Podem ser fixados até 10kg por ponto a uma estrutura Pladur. O espaçamento mínimo entre fixações no mesmo perfil será de 1,20m. Tipo de fixação: basculante, mola, guarda-chuva...
- As cargas superiores a 10kg devem ser fixadas a um elemento estrutural.
Desde que não se excedam as cargas máximas indicadas, tanto por ponto como sobre a superfície total, e que a instalação tenha sido efetuada corretamente, não haverá problemas.
O(s) tipo(s) de placa de gesso laminado define(m) as características da placa, tais como maior dureza superficial (tipo I), capacidade de absorção de água (tipo H1) ou coesão da alma da placa melhorada através de altas temperaturas (tipo F).
Os desempenhos dos diferentes tipos de placas podem ser combinados numa única placa, caso em que a letra que identifica cada Tipo de desempenho deve ser incluída na designação da placa. Esta informação está disponível na respectiva ficha técnica de produto.
Para o tratamento de juntas, dispomos de dois tipos de pastas.
As pastas de secagem que endurecem por secagem em contacto com o ar. O tempo de secagem varia em função das condições meteorológicas em que é aplicada, variando entre 12 a 48 horas (pastas Pladur® JN, JF, JH e PRONTA A USAR).
As pastas de secagem rápida que endurecem por reação química com a água e por secagem ao ar. Este processo é mais estável face às variações das condições meteorológicas do que as pastas de secagem, proporcionando um tempo de trabalho entre uma e quatro horas desde o início da mistura, dependendo da pasta escolhida (pastas Pladur® ST1, ST2, ST4).
Os COV são todos os hidrocarbonetos que ocorrem num estado gasoso à temperatura ambiente normal ou que são altamente voláteis a esta temperatura. São de origem natural e antropogénica.
No que respeita à sua perigosidade, os COV podem ser classificados em 3 grupos:
- Compostos extremamente perigosos para a saúde: benzeno, cloreto de vinilo e 1,2-dicloroetano.
- Compostos de classe A: aqueles que podem causar danos significativos ao ambiente, por exemplo, acetaldeído, anilina, tricloroetileno, etc.
- Compostos de classe B: têm menos impacto no ambiente. Este grupo inclui, entre outros, a acetona e o etanol.
Os COV afetam diretamente tanto o ambiente como a saúde humana.
A Pladur® dispõe de certificados com a informação necessária sobre o nível de emissão destas substâncias voláteis no ar interior que apresentam um risco de toxicidade por inalação, numa escala que vai de A+ (emissões muito baixas) a C (emissões elevadas).
Em conformidade com a norma francesa sobre rotulagem sanitária para a qualidade do ar interior (Qualité de l'air intérieur), as placas de gesso Pladur® foram classificadas como um produto de classe A+ por um laboratório independente: Eurofins.
Compostas por uma alma de gesso especialmente formulado, as placas com a tecnologia Pladur® AIR absorvem até 80% do formaldeído do espaço, transformando-o num composto inerte e neutralizando-o, evitando assim que seja libertado de volta para o ambiente.
A placa de gesso laminado tradicional tem uma absorção muito inferior e não elimina este tipo de compostos orgânicos voláteis.